Amor Verdadeiro
Por Lucas Guerreiro
Alguns dizem que o amor
verdadeiro é aquele que perdura até o
fim. Mas esse não é o amor verdadeiro! O Amor de verdade persevera além do fim - ele dura para sempre. Isso não pode ser plenamente entendido, a menos
que seja ensinado por aqueles que são chamados por Deus[1].
O casamento para toda eternidade no Templo - o selamento entre homem e mulher e
filhos - é um claro exemplo de um tipo amor, um amor verdadeiro, que pode
crescer para Vida Eterna caso os membros da família se esforcem para
"viver de toda palavra que sai da boca de Deus". Esse tipo de amor, o
amor divino[2], é
chamado de caridade nas escrituras. E
é definido como "o puro amor de Cristo". Esse amor é aperfeiçoado e
também aperfeiçoa outros atributos - como fé e esperança. Esse amor "nunca
falha".
Como Paulo disse: "Ainda
que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria
como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de
profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse
toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada
seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres,
e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada
disso me aproveitaria." E depois ele, Paulo define o verdadeiro amor:
"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com
leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus
interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas
folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo
crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias,
serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; (...)Agora,
pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o
amor. (I Coríntios 13:1-8, 13, em
algumas versões a palavra "amor" foi adequadamente substituída pela
palavra "caridade")
Morôni explicou essas mesmas
coisas dizendo:
"E a caridade é sofredora e
é benigna e não é invejosa e não se ensoberbece; não busca seus interesses, não
se irrita facilmente, não suspeita mal e não se regozija com a iniqüidade, mas
regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. De
modo que, meus amados irmãos, se não tendes caridade, nada sois, porque a
caridade nunca falha. Portanto, apegai-vos à caridade, que é, de todas, a
maior, porque todas as coisas hão de falhar— Mas a caridade é o puro amor de
Cristo e permanece para sempre; e para todos os que a possuírem, no último dia
tudo estará bem." (Morôni 7:45-47)
O Presidente Dieter F. Uchtdorf esclareceu que "o divino amor de Deus
transforma ações comuns em atos extraordinários de serviço. O divino amor é
motivo pelo qual simples palavras se transformam em escrituras sagradas. O
divino amor é o ingrediente que transforma a obediência relutante aos
mandamentos de Deus em dedicação abençoada e consagração." Ele também
disse que o "amor é a luz orientadora que ilumina a senda do discípulo e
enche nossa caminhada diária de vida, significado e assombro. O amor é a medida
de nossa fé, a inspiração de nossa obediência e o verdadeiro ponto culminante
de nossa condição de discípulos. O amor é o caminho do discípulo." ("O
Amor de Deus", Conferência Geral,
Outubro de 2009, http://www.lds.org/conference/talk/display/0,5232,89-2-1118-7,00.html)
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