Cobertura SNB - Eleições Presidencial EUA 2012
A grande diferença deste segundo debate entre o democrata Barack Obama, atual presidente concorrente à reeleição, e o republicano Mitt Romney, ex-governador de Massachusetts, será que neste confronto haverá a participação direta de 80 eleitores indecisos escolhidos para elaborarem perguntas aos concorrentes. Esse aspecto é visto como uma boa notícia para os democratas que confiam na habilidade e experiência de Obama em tratar diretamente com o público. Acompanhe o evento minuto a minuto no R7.
A corrida pela Casa Branca se acirrou após o encontro entre os candidatos à vice-presidência, Joe Biden (democrata) e Paul Ryan (republicano), ocorrido no último dia 11 de outubro. A pouco mais de três semanas da eleição de 6 de novembro, Obama tem 47% das intenções de voto entre eleitores inclinados a votar, contra 45% do republicano, conforme apontou a pesquisa Reuters/Ipsos da segunda-feira (15).
Obama irá para o ataque no segundo debate presidencial
Eleição americana se transforma em guerra de nervos
Isso representa um empate técnico, mas a vantagem a favor de Obama aumentou desde domingo, quando ele apareceu à frente de Romney por um ponto percentual, depois de ser ultrapassado nos dias posteriores ao primeiro dos três debates presidenciais, em 3 de outubro.
Entretanto, divulgado algumas horas antes do segundo debate entre os candidatos, um novo levantamento mostrou que o número de eleitores indecisos aumentou, indicando uma queda no apoio a Romney neste cobiçado grupo de eleitores. O presidente dos EUA, Barack Obama, ganhou território sobre o adversário Mitt Romney na pesquisa de monitoramento diário Reuters/Ipsos, nesta terça, com uma vantagem de 46% a 43%.
Reviravolta de Obama
Com sua presidência histórica em perigo, Barack Obama irá espantar sua letargia com uma participação "forte" e "apaixonada" nesta terça-feira em seu segundo debate com Mitt Romney, afirmou um importante assessor presidencial.
Obama e Romney se encontrarão na Hofstra University, em Nova York, com o presidente sob intensa pressão depois que a atuação ágil do republicano no primeiro debate, há duas semanas, desencadeou uma guinada nas pesquisas de intenção de voto e colocou em risco as aspirações de vitória de Obama.
A equipe do presidente admitiu que ele teve uma "noite ruim" no primeiro debate, em Denver, mas acusou Romney de ter feito uma apresentação "teatral" para disfarçar posições nitidamente conservadoras.
Com infográfico do R7, internauta escolhe presidente dos EUA. Descubra
Outra atuação apática neste debate, diante de uma plateia de 80 eleitores indecisos, poderia ser extremamente prejudicial para Obama e seria capaz de aumentar suas chances de sofrer o estigma histórico de ser um presidente de apenas um mandato.
As campanhas normalmente minimizam as expectativas antes de um debate, mas um assessor de longa data de Obama, talvez reconhecendo as apostas para a reeleição do candidato em 6 de novembro, previu que o presidente voltará pronto para o ataque.
"Acho que vocês vão ver um desempenho excepcionalmente forte no debate de hoje à noite do presidente", disse Robert Gibbs à MSNBC.
— Acho que vocês vão ver alguém que estará forte, que estará apaixonado, que será enérgico.
Gibbs afirmou que Obama não vai falar apenas sobre os quatro difíceis anos que os Estados Unidos passaram lutando contra a crise econômica, mas também sobre sua agenda para o futuro — duas áreas que sofreram com falta de paixão e foco em Denver.
Já Romney precisa provar que sua atuação impressionante há duas semanas não foi obra do acaso e agora se prepara para encarar uma alta expectativa, ao mesmo tempo em que seus assessores discutem as perspectivas de uma boa atuação de Obama na esperança de lidar com a cobertura midiática no pós-debate.
"O presidente Obama vai ter uma noite melhor do que a que teve no primeiro debate", afirmou o porta-voz de Romney, Ryan Williams, acrescentando que o líder americano provavelmente "sairá lançando ataques desonestos e negativos".
— Se o presidente escolher atacar o governador Romney por todo o debate, será apenas outra chance desperdiçada para ele expor qualquer tipo de razão ou justificativa para seu segundo mandato.
Obama tem se mantido fora dos holofotes desde sábado, quando voou à cidade histórica de Williamsburg, na Virgínia, para uma intensa preparação para o debate, que ganhou importância com sua atuação apática em Denver.
Na véspera do debate, uma intervenção dramática de Hillary Clinton, ex-adversária de Obama nas últimas eleições presidenciais e agora secretária de Estado, pode ter atenuado um dos ataques mais prejudiciais de Romney.
Hillary disse que ela — e não Obama ou o vice-presidente Joe Biden — assumia a responsabilidade por qualquer problema de segurança antes do ataque ao consulado americano em Benghazi, na Líbia, no dia 11 de setembro, que terminou com a morte do embaixador Chris Stevens.
"Eu assumo a responsabilidade", disse ela, de acordo com as redes de televisão CNN e Fox, em uma entrevista realizada durante uma visita ao Peru.
O presidente provavelmente seria bombardeado sobre o tema da Líbia no debate desta terça-feira, mas o comunicado de Hillary pode ter dado a ele uma tão necessária margem de manobra.
As pesquisas nacionais mostram Romney e Obama lado a lado, mas o candidato republicano pode reivindicar um impulso inegável em nove Estados-Chave, que irão decidir quem viverá na Casa Branca pelos próximos quatro anos.
Candy Crowley, da CNN, irá moderar o debate, com questões apresentadas por 80 eleitores indecisos selecionados pelo grupo de pesquisa Gallup.
A corrida pela Casa Branca se acirrou após o encontro entre os candidatos à vice-presidência, Joe Biden (democrata) e Paul Ryan (republicano), ocorrido no último dia 11 de outubro. A pouco mais de três semanas da eleição de 6 de novembro, Obama tem 47% das intenções de voto entre eleitores inclinados a votar, contra 45% do republicano, conforme apontou a pesquisa Reuters/Ipsos da segunda-feira (15).
Obama irá para o ataque no segundo debate presidencial
Eleição americana se transforma em guerra de nervos
Isso representa um empate técnico, mas a vantagem a favor de Obama aumentou desde domingo, quando ele apareceu à frente de Romney por um ponto percentual, depois de ser ultrapassado nos dias posteriores ao primeiro dos três debates presidenciais, em 3 de outubro.
Entretanto, divulgado algumas horas antes do segundo debate entre os candidatos, um novo levantamento mostrou que o número de eleitores indecisos aumentou, indicando uma queda no apoio a Romney neste cobiçado grupo de eleitores. O presidente dos EUA, Barack Obama, ganhou território sobre o adversário Mitt Romney na pesquisa de monitoramento diário Reuters/Ipsos, nesta terça, com uma vantagem de 46% a 43%.
Reviravolta de Obama
Com sua presidência histórica em perigo, Barack Obama irá espantar sua letargia com uma participação "forte" e "apaixonada" nesta terça-feira em seu segundo debate com Mitt Romney, afirmou um importante assessor presidencial.
Obama e Romney se encontrarão na Hofstra University, em Nova York, com o presidente sob intensa pressão depois que a atuação ágil do republicano no primeiro debate, há duas semanas, desencadeou uma guinada nas pesquisas de intenção de voto e colocou em risco as aspirações de vitória de Obama.
A equipe do presidente admitiu que ele teve uma "noite ruim" no primeiro debate, em Denver, mas acusou Romney de ter feito uma apresentação "teatral" para disfarçar posições nitidamente conservadoras.
Com infográfico do R7, internauta escolhe presidente dos EUA. Descubra
Outra atuação apática neste debate, diante de uma plateia de 80 eleitores indecisos, poderia ser extremamente prejudicial para Obama e seria capaz de aumentar suas chances de sofrer o estigma histórico de ser um presidente de apenas um mandato.
As campanhas normalmente minimizam as expectativas antes de um debate, mas um assessor de longa data de Obama, talvez reconhecendo as apostas para a reeleição do candidato em 6 de novembro, previu que o presidente voltará pronto para o ataque.
"Acho que vocês vão ver um desempenho excepcionalmente forte no debate de hoje à noite do presidente", disse Robert Gibbs à MSNBC.
— Acho que vocês vão ver alguém que estará forte, que estará apaixonado, que será enérgico.
Gibbs afirmou que Obama não vai falar apenas sobre os quatro difíceis anos que os Estados Unidos passaram lutando contra a crise econômica, mas também sobre sua agenda para o futuro — duas áreas que sofreram com falta de paixão e foco em Denver.
Já Romney precisa provar que sua atuação impressionante há duas semanas não foi obra do acaso e agora se prepara para encarar uma alta expectativa, ao mesmo tempo em que seus assessores discutem as perspectivas de uma boa atuação de Obama na esperança de lidar com a cobertura midiática no pós-debate.
"O presidente Obama vai ter uma noite melhor do que a que teve no primeiro debate", afirmou o porta-voz de Romney, Ryan Williams, acrescentando que o líder americano provavelmente "sairá lançando ataques desonestos e negativos".
— Se o presidente escolher atacar o governador Romney por todo o debate, será apenas outra chance desperdiçada para ele expor qualquer tipo de razão ou justificativa para seu segundo mandato.
Obama tem se mantido fora dos holofotes desde sábado, quando voou à cidade histórica de Williamsburg, na Virgínia, para uma intensa preparação para o debate, que ganhou importância com sua atuação apática em Denver.
Na véspera do debate, uma intervenção dramática de Hillary Clinton, ex-adversária de Obama nas últimas eleições presidenciais e agora secretária de Estado, pode ter atenuado um dos ataques mais prejudiciais de Romney.
Hillary disse que ela — e não Obama ou o vice-presidente Joe Biden — assumia a responsabilidade por qualquer problema de segurança antes do ataque ao consulado americano em Benghazi, na Líbia, no dia 11 de setembro, que terminou com a morte do embaixador Chris Stevens.
"Eu assumo a responsabilidade", disse ela, de acordo com as redes de televisão CNN e Fox, em uma entrevista realizada durante uma visita ao Peru.
O presidente provavelmente seria bombardeado sobre o tema da Líbia no debate desta terça-feira, mas o comunicado de Hillary pode ter dado a ele uma tão necessária margem de manobra.
As pesquisas nacionais mostram Romney e Obama lado a lado, mas o candidato republicano pode reivindicar um impulso inegável em nove Estados-Chave, que irão decidir quem viverá na Casa Branca pelos próximos quatro anos.
Candy Crowley, da CNN, irá moderar o debate, com questões apresentadas por 80 eleitores indecisos selecionados pelo grupo de pesquisa Gallup.
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